sábado, 26 de março de 2011

Saudades da família

Quando fui morar em Curitiba em 2009, fui apenas com o marido Wagner, por não termos definição de casa, emprego e outros, a Adah minha filha ficou em Porto Velho, foi o ano mais difícil, pois foi a primeira vez que estava morando fora, primeira vez sem a Adah Maria, quantas saudades, quantos choros. 

Esse vídeo foi feito pelo Marquinhos e foi muito confortante ver minha família e Adah Maria ... como vi e revi... chorei todas as vezes.

Agora quero compartilhar com todos.


domingo, 20 de março de 2011

Bisavó Carmem Cardoso que nos deixou em 14 de fevereiro de 2011.


mão da Adah e da tataravó Carmem

AS MÃOS QUE TOCAM...

AS MÃOS QUE TOCAM,VÃO TOCAR O CÉU!
AS MÃOS QUE TOCAM, VÃO TOCAR A FACE DE DEUS!
AS MÃOS QUE TOCAM, VÃO TOCAR AS ASAS DOS ANJOS!
VÃO TOCAR MARIA MADALENA!
VÃO TOCAR MARIA MÃE DE JESUS!
AS MÃOS QUE TOCAM, VÃO TOCAR INSTRUMENTOS SONOROS!
LINDÍSSIMOS!!
CHEIOS DE ALEGRIA E SATISFAÇÃO!
SATISFAÇÃO DE UMA VIDA BEM VIVIDA AO LADO DE QUEM SE AMA!


Por Maria Angelita (poema feito em 15.02.11 por minha amiga de Maringá
 que não conheceu minha bisavó, apenas viu essas fotos).


mãos das 5 gerações: Carmem, Dora, Maria José, Maristela, Adah em julho de 2010.
Adah, minha bisavó Carmem e eu - julho de 2010.





Em relação a Adah: tataravó Carmem, bisavó Maria Auxiliadora (Dora), vó Maria José e mãe Maristela - julho de 2010.




sábado, 19 de março de 2011

PRONTO !!

Pronto!


Decidi amar você
Decidi que é seu meu coração
Decidi tudo fazer
Não me importa se há razão

Escolhi viver a vida
Escolhi não mais temer
Escolhi ser a saída
Nunca mais te esquecer

Vou buscar felicidade
Me entregar de corpo inteiro
Sem ter medo de saudade
Do amor tido primeiro

Porque sei que é verdadeiro
A certeza em mim está
Este amor lindo e faceiro
Em nossa vida pulsará!

Anderson Machado

quinta-feira, 17 de março de 2011

FOLIÃO Por Anderson Machado*

Já vesti minha fantasia,
Aprendi o samba enredo,
Peito cheio de alegria,
Pra avenida vou sem medo.

Pura Raça na bateria,
No cantar força e paixão,
Do cavaco a Harmonia,
Em todo passo Evolução!

As batidas do tamborim
Embalam a rainha e o passista,
O canto e o encanto em fim
Nesta noite não há quem resista.

Minha gente canta e diz
O coração satisfeito dispara
A cultura popular, Jóia rara,
A Vitória é o povo feliz!


*Anderson Machado  http://coisasdoanderson.blogspot.com/

quarta-feira, 16 de março de 2011

A beira do abismo por johnreed1

A beira do abismo


Dançamos na beira do abismo
Como dois saltimbancos apaixonados
                        pelo vazio
Ensaiamos o salto no nada
Da queda da escada
            vê-se o céu cinzento, diminuto,
circular, reluzindo segredo
O céu da tua boca
            escuridão luminosa
            abismo úmido singrando
            a língua o mar da tua sede
                        de amor.
Minha alma desliza em ondas
            na planície do teu dorso
            onde meus dedos numa
            escuridão lisa
Mona Lisa
O infinito do teu silêncio
Me lança no vôo da morte
Meu corpo voa leve
            Titubeia quase inerte
            no precipício da sua   
                        devoção.
Os raios do destino
            iluminam a incerteza
Me tornei um duplo
            no fragmento de ti
Saudade se chama assim
            Te chama a mim
Se tornou no vácuo que
            me circunda o ser
Quando te chamei
            de “nós”.

W.    13/12/05
                        15:25h

Poesia feita pelo maridão nos primeiros meses de namoro..Expliicitando nosso momento.

ASFALTÃO: A VITÓRIA É O POVO FELIZ por Anderson Machado

Quando escrevi Folião, às vésperas do carnaval, não tinha idéia que o verso final expressaria com tanta exatidão o sentimento presente no peito agora, passada a folia.
Nunca escondi de ninguém o quanto amo o Carnaval, mais ainda escola de samba e, mais especificamente, a Asfaltão. E neste ano fiquei ainda mais orgulhoso da minha Escola, fiquei feliz porque mais uma vez vi que a Família Asfaltão faz Carnaval por amor, amor à cultura, a Porto Velho, às nossas crianças, aos brincantes e ao público. Nossa Escola fez um desfile muito lindo, alegorias, fantasias, desfile compacto, cantando o samba com muita alegria, embalada pela excelente bateria Pura Raça.
Aliás, a Pura Raça merece um prêmio especial, afinal, foi a única bateria que saiu do “feijão com arroz”, da mesmice, fez paradinhas, evolução e coreografias de verdade, além do já conhecido show de competência no samba. Só a Pura Raça trouxe crianças tocando pra avenida, isto porque a Asfaltão é Escola de Samba e faz carnaval pras presentes e futuras gerações.
Na segunda-feira, fui prestigiar os desfiles Rádio Farol, São João Batista e Os Diplomatas do Samba. No desfile desta última aconteceu um triste imprevisto que prejudicou seriamente toda a passagem da escola. Quando a terceira alegoria iniciou seu desfile, muitos imaginaram que havia algo errado, afinal, o gelo seco que saia do caro dava a impressão de incêndio e o estranho movimento da alegoria encobria quase completamente os destaques, mas tudo bem (podia ser “estilo”), até que o tal carro alegórico desviou repentinamente para a direita e simplesmente travou, bem na frente do recuo da bateria. Foi um corre-corre geral, as alas que estava à frente do carro seguiram desfile e as outras ficaram para trás. Resultado? Um enorme buraco na escola. Neste instante, viu-se a tristeza e até um certo desespero estampado na face de muitos brincantes e até dirigentes da escola, pois era impossível, pensava-se, que os jurados de quesitos como Evolução, Alegorias e Adereços e Enredo – pra citar só três – tivessem coragem de dar nota maior que 8,0 (oito) pra Diplomatas do Samba. O intervalo entre as alas foi tão grande que teve gente pensando que o desfile era em dois atos..(rsrs). A contagem do enredo foi atrapalhada pela mudança da ordem das alas e alegorias. Deu pane geral na escola e só dez minutos depois que o terceiro carro quebrou, diretores da escola (e de outras) mandaram as alas que vinham atrás ultrapassá-lo, mais dez minutos e a bateria fez o mesmo, depois de ser, literalmente, atropelada pela alegoria; e, passados mais uns cinco minutos, tendo conseguido se desengatar dos cabos elétricos em que se enrolou, seguiu, totalmente fora de lugar, a terceira alegoria. Tudo isto filmado e registrado pra posteridade...
Todos, menos os jurados e a direção da FESEC, saíram da avenida na segunda-feira apontando a vitória da Asfaltão como certa, por tudo que aconteceu nos dois dias de desfile.
Na terça-feira, mais uma vez fiquei orgulhoso. Com a abertura dos envelopes com as notas, ficou evidente que algo de muito misterioso ocorrera, mas a reação da família Asfaltão foi a mais digna. Enquanto a turma beneficiada pela safadeza de alguns jurados estava envergonhada e sequer conseguia cantar o próprio samba-enredo (será que conheciam a letra?), ritmistas, brincantes de diversas alas e diretores da Asfaltão cantavam com todas as forças o samba-enredo da verdadeira campeã.
Por falar em jurados, estou convencido, das duas uma: ou assistiram um desfile completamente diferente daquele assistido por todas as outras pessoas ou foram convencido$ que “vale a pena ser vilão”.
É certo que o resultado declarado na terça-feira não permanecerá incólume, poi
É certo que o resultado declarado na terça-feira não permanecerá incólume, pois existem muitas provas do direcionamento feito para beneficiar a escola declarada campeã, porém, mais importante que o título, que o campeonato, é fazer a reflexão correta. É preciso que os envolvidos nos vergonhosos fatos que culminaram com as delirantes notas dadas pelos jurados, totalmente contrárias ao que se viu na avenida, pensem no que é mais importante, lembrem-se que o Carnaval é maior que todas as agremiações, todas as diretorias, é maior que qualquer projeto político pessoal. É preciso lembrar que pouco ou nada adianta vencer uma disputa se isto significa ter que rasgar os princípios da ética e ignorar o respeito ao público, aos brincantes, aos artistas e à própria expressão cultural que é o carnaval.
Ou desta vez faz-se uma assepsia total na organização do carnaval, especialmente na FESEC, ou corremos o sério risco de ver condenada à morte dolorosa, a mais comunitária e socialmente mobilizadora face do carnaval.
O momento de salvar o carnaval é agora!

CRISTINA SÁ literatura infantil e juvenil: ANDRÉ NEVES - CRIATIVIDADE PREMIADA

CRISTINA SÁ literatura infantil e juvenil: ANDRÉ NEVES - CRIATIVIDADE PREMIADA
Olá Cristina vc foi minha primeira seguidora e fiquei muito feliz por voce gostar e se dedicar a literatura infantil em todas as suas extensões. Adoro as ilustrações dos livros infantis. Seu blog tem informações interessantes.
Beijos
Sua seguidora fiel.
Maristela